segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Eu me atrevo...


Imagem da internet

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.

                                    (Augusto Branco)


Episódio dedicado ao verdadeiro sentido

sábado, 27 de agosto de 2011

Felicidade clandestina

"sou esta areia que se esvai entre o cascalho e a duna"
Foto  internet


Sabe quando a gente não cabe dentro de si, e ouve uma música e sai cantando... dançando de pés no chão e o peito cheio de coisa que não se sabe explicar?
Acho que você tem um pouco disso ...
eu e muitas mulheres também , porém algumas delas acredito eu, tem uma pitada á mais!
Como sair ao sol, fechar os olhos sentindo a luz o calor num respirar fundo como quem absorve aquilo tudo,
Em sincronizada trilha sonora...



Episódio dedicado á uma felicidade clandestina.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Solidão.

                                                                               Imagem internet
                          




A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

                                                                      (Vinícius de Moraes)

 
Episódio dedicado aos desenganos.

Um dia de cada vez...


                                                                   Imagem internet





Ás vezes a vida se coloca em extrema dificuldade e o descontrole vem porque queremos administrar tudo de uma vez só: o passado, o presente e até o futuro.
Tornando o que é supostamente grande para nós em algo muito maior e terrível. Fazendo peso insuportável.
Portanto pare e pense que nao há o que fazer pelo passado e o futuro dependerá do presente, e ele é o único com quem devemos nos  preocupar. Pois sendo assim, o equilibrio volta porque o peso diminui e  começamos a ver que tudo se resolve com o tempo como aliado, e pra ele, funciona um dia de cada vez.
                                                                                         

                                                                                 ( Cristiane Lima)


Episódio dedicado:  ao equilíbrio.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Razões:






Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

                                                  William Shakespeare

Penso em você...




Penso em você
É uma canção
Que eu não consigo esquecer
Penso em você
E é o livro
um amor que não se lê
Penso em você
E acho que nunca saberia rejeitar
Um pensamento assim
É o perfume na memória do prazer
Penso em você
Há tanto pra contar
E há tanto pra viver
Penso em você
Por entre as telas
Pelos quadros de Matisse
Penso em você
Em um soneto ensolarado de Vinícius
Penso em você
E essa paisagem
Em cada passo mais bonita
Se revelará
E acho que até hoje
Dela eu não saí
Penso em você
Há tanto pra contar
E há tanto pra viver

Episódio dedicado á tudo em você.

domingo, 21 de agosto de 2011

Guarda segredo!

" Experimento um tipo de felicidade quando estou com você, que é, até pra guardar segredo!"
( Cristiane Lima)

Episódio dedicado: ao bem me quer.

Eu



Eu aprendi...que ignorar os fatos não os altera;
Eu aprendi...que quando você planeja se nivelar com alguém,
apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
Eu aprendi... que o amor, e não o tempo, é que cura todas as feridas;
Eu aprendi... que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
Eu aprendi... que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
Eu aprendi... que as oportunidades nunca são perdidas;
alguém vai aproveitar as que você perdeu.
Eu aprendi... que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
Eu aprendi... que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
Eu aprendi... que todos querem viver no topo da montanha mas,
toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
Eu aprendi... que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
                                                                 (William Shakespeare)


Episódio dedicado: ao resultado final

sábado, 20 de agosto de 2011

... Por cansar de te esperar.



Ausência


Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
                                                           
                                                               (Vinícius de Moraes)

Episódio dedicado: á algo determindo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Não me peçam!


                                                    Não me peçam razões...


Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
                                                        (José Saramago)



Episódio dedicado: á súplicas.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Semente boa.

                                                                          imagem internet

Se temos de esperar,
que seja para colher a semente boa
que lançamos hoje no solo da vida.
Se for para semear,
então que seja para produzir
milhões de sorrisos,
de solidariedade e amizade.


                                   (Cora Coralina)

Episódio dedicado: á semeadura.

Sorriso


                                                              imagem internet

Sorriso, diz-me aqui o dicionário, é o acto de sorrir. E sorrir é rir sem fazer ruído e executando contracção muscular da boca e dos olhos.

O sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no acto de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em completo devaneio e ponho-me a sonhar um dicionário que desse precisamente, exactamente, o sentido das palavras e transformasse em fio-de-prumo a rede em que, na prática de todos os dias, elas nos envolvem.
Não há dois sorrisos iguais. Temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu contrário humilde, o de ternura, o de cepticismo, o amargo e o irónico, o sorriso de esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de quem morre. E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso.
O Sorriso (este, com maiúsculas) vem sempre de longe. É a manifestação de uma sabedoria profunda, não tem nada que ver com as contracções musculares e não cabe numa definição de dicionário. Principia por um leve mover de rosto, às vezes hesitante, por um frémito interior que nasce nas mais secretas camadas do ser. Se move músculos é porque não tem outra maneira de exprimir-se. Mas não terá? Não conhecemos nós sorrisos que são rápidos clarões, como esse brilho súbito e inexplicável que soltam os peixes nas águas fundas? Quando a luz do sol passa sobre os campos ao sabor do vento e da nuvem, que foi que na terra se moveu? E contudo era um sorriso.

                                                                 (José Saramago)

Episódio dedicado ao: sorriso.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Love..."


Verdadeiro amor

(Stevie Wonder)
Por que você demorou tanto
Toda vez que eu pensei que eu encontrei você
Eu estava errado, oh, tão verdadeiro amor
Você estava brincando com meu coração
Ou não me tentando sentir que eles não estavam desde o começo eu diria que sim, eu encontrei você
E acho que talvez assim eu diria que aqui está o meu verdadeiro amor
E sentir que você está certo
Mas o amor é esse sentimento Sharing nenhum quarto com a dúvida
Porque eu sabia que você era a chave do meu coração
Oh doce amor Nunca vá embora
Deixe-nos fazer o nosso amor para sempre
Para provar porque não podemos ficar verdadeiro amor
Você está dizendo toque? Vamos é viver como amantes perfeitos
 Com uma promessa para sempre


Episódio dedicado á:  Rock in Rio 2011, com Stevie Wonder

domingo, 14 de agosto de 2011

Nunca mais perder...





" Tinha um jeito singular de fechar os olhos quando experimentava emoção bonita, coisa de segundos e coisa imensa. Era como se os olhos quisessem segurar a lindeza do instante um bocadinho, o suficiente para levá-lo até o lugar onde o seu sabor nunca mais poderia ser perdido."

                                                                                    (Ana Jácomo)
 
 
 
Episódio dedicado: ao que se torna eterno.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A verdade.


Imagem internet

  Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito.

                                                                                (Millôr Fernandes)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ressureições...

Em uma semana que as palavras dos outros tem mais sentido que as minhas, escolhi  "Mario Quintana" como porta voz:


Quem ama inventa

Mario Quintana

Quem ama inventa as coisas a que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava...
E era um revôo sobre a ruinaria,
No ar atônito bimbalhavam sinos,
Tangidos por uns anjos peregrinos
Cujo dom é fazer ressureições...
Um ritmo divino? Oh! Simplesmente
O palpitar de nossos corações
Batendo juntos e festivamente
Ou sozinho num ritmo tristonho...
Ó! meu pobre, meu grande amor distante,
Nem sabes tu o bem que faz à gente
Haver sonhado... e ter vivido o sonho

Episódio dedicado á: ao involuntário.
.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

As mais leves...


                                                      Foto: Ana Paula Pereira


" No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar:
  um estribilho antigo, um carinho no momento preciso
  o folhear de um livro de poemas
  o cheiro que tinha um dia o próprio vento..."
                                                                 Mário Quintana



Episódio dedicado: ao que é real.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Veja...


Segredo
Maroon 5
Composição: Adam Levine e Jesse Carmichael


Veja o sol nascer
Diga os seus adeus
Livres nós vamos
Alguma conversa
Sem nenhuma contemplação
Pegamos a estrada
Carro superaquecido
Pule para fora do meu banco
Para o lado da rodovia, baby
Nossa estrada é longa
Seu abraço é forte
Por favor, nunca desista, oh não
Eu sei que não te conheço
Mas te quero muito
Todo mundo tem um segredo guardado
Mas eles conseguem mantê-lo?
Oh não, eles não conseguem
Dirigindo rápido agora
Não acho que sei ir devagar
Onde você está agora?
Eu a sinto por perto
Aí está você
Esfrie esses motores
Acalme esses jatos
Eu te pergunto o quanto quente isso pode ficar
E enquanto você seca gotas de suor
Lentamente você diz: "Eu ainda não cheguei lá"

Episódio dedicado á: liberdade

















Mágica...

                                    
                       Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica.
                                    Dá sempre pra tirar um coelho da cartola.
                                                               ( Caio Fernando Abreu )



Episódio dedicado á: vida

domingo, 7 de agosto de 2011

Há de ser sagrado.




 Há de Ser
(Jorge Vercillo)

Há de ser bonito, há de ser
Há de ser finito, há de ser
Há de ser sereno, há de ser perene
Há de ser efêmero
Há de ser pecado, há de ser
Há de ser sagrado, há de ser
Há de ser volúvel, há de ser ambíguo
Há de ser altivo
Construirei nosso ninho nas paredes do penhasco
Pra que nenhum paparazzi ouse quebrar nosso casco
Nas pedras de uma caverna vou deixar a nossa história
Para que o vento do tempo não nos apague da memória
Há de ser impune, há de ser
Há de ser insone, há de ser
Há de ser escândalo, há de ser relâmpago, ciclone
Há de ser exílio, há de ser
Há de ser retiro, há de ser
Há de ser luxúria, há de ser promessa
Há de ser ternura
Cientistas e arqueólogos
Registrarão indícios
De que uma estranha energia
Paira por nossos vestígios
O sentimento resistirá
Aos tempos como fóssil
E o mundo então saberá
Que ali viveu o amor mais dócil.

Episódio dedicado: aos que amam.

"Perto de você..."

                          Você esteve por aqui e eu fiquei perto da felicidade...
                           E quando te vejo, a cada reencontro
                           Até chuva vira festa ...
                           E chega de tudo, chega vida, chega cor, chega sabor
                           E trilha das mais inspiradouras!

                                                                           (Cristiane Lima)



Episódio dedicado:  á um café e boa conversa!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Um dia, tive raiva de mim.

Eu tive raiva de mim...
raiva de mim por causa de você,
Tive raiva de lembrar de você esse tempo todo,
Lembrar de tudo em você
Tudo que acontecia comigo quando pensava em você,
Tive raiva do surf...
Quis nunca mais conhecer caras que gostassem do mar,
Que gostassem de sol
E muito menos  que passassem as
férias de verão inteiro sem camisa!
Cheguei a odiar Alanis Morissette (Coitada da mulher nunca me fez nada)
Mas por causa de você...
Passei á acreditar no que disse: que amor com você é como sereia
Termina no fundo do mar.
Logo eu que gosto tanto de mar...  mas por causa de você
Tive raiva e eu não gosto de sentir raiva
Não gosto desse sentimento... mas, por causa de você
Tive raiva de mim
De não conseguir te despachar do meu pensamento, lá pro Hawai.
Porque depois que você se foi, deixou chuva
Chuva em minha vida... e dizem que barulho de chuva relaxa,
mas não no seu caso
Era barulho, barulho o tempo todo
Raio, trovão, relâmpago
E trazia desconforto constante,
Uma passagem tão rápida
Que de tão rápida não merecia tanto...
Tive raiva de você, mas confesso,
Que muito mais de mim.
                                    (Cristiane Lima)


Episódio dedicado: á paixão e á primeira vista.                                    

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Um dia...




“Talvez algum dia a solidão venha a ser adequadamente reconhecida e
  apreciada como mestra da personalidade. Há muito que os orientais o sabem.”
                                                                                         (Albert Einstein)






Episódio dedicado á: " estados da alma, sentidos por todos "